Medo de ficar Sozinha na Vida?
E aí amiga? Tutupom? 😊
Vamos conversar um pouco sobre o terrível medo de ficar sozinha nessa existência terrena?
Eu sei, é do ser humano querer fazer parte de grupos, ser aceito, encontrar um grande amor, e evitar a solidão. Todos nós desejamos isso em algum grau.
Não é fácil, nem agradável, ver que todo mundo ao seu redor tem alguém para amar e ser amado, tem amigos, tem uma vida (aparentemente) maravilhosa, enquanto você parece não ter nada disso…
É quase impossível não comparar!
O problema é que você está comparando o seu palco, com os bastidores dos outros… Você não sabe o que está por trás dessa vida “maravilhosa” deles.
Aqueles amigos todos, no final não são amigos. Aquele amor que faz declarações nas redes sociais, trai pelas costas. Aquele grupo que parece ser tão unido e divertido, some nos momentos mais importantes.
E sabe o que resta no fim? Você!
E é sobre isso que vamos conversar agora… Sobre o medo de ficar sozinha, e como resolver isso.
Vou te contar o que aconteceu comigo, há algum tempo atrás, e como me recuperei – se quiser pular essa parte, vá direto para as dicas (tem algo muito importante lá!)
O Medo de ficar Sozinha é real?
Eu já fui o patinho feio da escola. Já sofri bullying. Já quis ser popular. Já quis ter muitos amigos. Já sonhei em viver um grande amor.
Um dia tudo isso mudou, não do dia para a noite, mas com o passar do tempo.
Minhas atitudes me fizeram ver que eu poderia ter tudo isso, se acreditasse que merecia, e me empenhasse em conseguir.
Foi o que fiz, e consegui. Cada coisa veio a seu tempo, conforme eu amadurecia.
Chegou um momento onde eu me sentia 99% realizada. A vida estava quase perfeita (porque a gente sempre quer mais, né?).
E um dia eu me peguei pensando em como me divertia com meus amigos, e como devia ser triste a vida de uma pessoa que não tem amigos.
Continuo achando que é mais triste não ter amigos, do que não ter um amor.
Eis que as coisas, com o passar do tempo, mudaram novamente.
Eu perdi um amor (ou ele me perdeu), perdi muitos dos meus “amigos”, e quando percebi, havia perdido a mim mesma no caminho.
Não sei exatamente como tudo aconteceu, mas aconteceu. E quando vi, eu estava sem amor próprio, sem 90% dos meus “amigos”, e sem o cara que amei.
Depois de muito trabalhar em mim, me conhecer, entender, eu mudei completamente. Objetivos, carreira, postura… TUDO!
Praticamente me transformei em uma nova pessoa. Parecia bom pra mim. Estava feliz com meu novo eu.
Mas só depois entendi que, quando você muda, tudo muda ao seu redor. E para ter alguns ganhos, você terá algumas perdas.
Os meus objetivos mudaram. A minha forma de ver e viver a vida, também. Quem não se encaixou com meu novo perfil, prosseguiu a vida sem mim; e eu não conseguia entender.
Percebi que todos aqueles a quem me apeguei um dia, saíram da minha vida em algum momento.
Mas o mais difícil, foi perceber que as pessoas não entendiam o motivo da minha mudança – e pior, elas pareciam não querer esse meu novo “eu”. Acho que estávamos em momentos diferentes.
Me senti, muitas vezes, oficialmente excluída. Sem amor, sem amigos.
É muito difícil se sentir sozinha. Sentir que todo mundo encontra alguém, menos você.
Depressão por medo de ficar sozinha?
Por ter, biologicamente, uma tendência a desenvolver depressão, quando estava mal eu tinha medo. Da última vez que tive uma queda de ânimo, acabei desenvolvendo sinais e sintomas, mas só conseguia pensar:
“Para de ser idiota, você não tem motivos pra isso!”
Somei essa tristeza à outras frustrações que vinha alimentando em silêncio, e pronto… Deu merda!
Eu chorava do nada. Me irritava fácil. Não queria sair do meu quarto. Não cuidava mais de mim. Mantive pensamentos negativos constantes, e até imaginava o que aconteceria se eu morresse.
Me sentia culpada por estar atrapalhando a vida das pessoas. Culpada por não ser como as pessoas queriam que eu fosse.
Não tinha ânimo para fazer o meu trabalho, e queria ficar sozinha o tempo inteiro.
Mas duas coisas me faziam ficar extremamente perturbada: Sentir que estava perdendo a minha melhor amiga (porque a gente não estava mais na mesma sintonia, e eu me sentia cada vez mais fora da vida dela…), e sentir um vazio que não conseguia completar de jeito nenhum.
A dor de ser abandonado aos poucos é cruel.
Imaginar que um dia também perderia minha família, e ficaria realmente sozinha nesse mundo, me atormentava dia e noite.
E se um dia eu não conseguisse controlar os pensamentos negativos? Como é que podia pedir ajuda, se nem eu sabia o que estava acontecendo comigo? Como me abrir, se ninguém me entendia e eu não queria ser “a chata“?
E alguns meses se passaram com essas angústias por dentro, mas um sorriso irradiante por fora. Aprendi que parecer estar bem, não significa estar bem.
O medo de ficar sozinha só piora se você deixar!
Depois de ir dormir chorando, decidi que não deixaria as coisas se agravarem ainda mais, abrindo portas para uma depressão se estabelecer de vez.
Ainda tinha controle sobre mim, e isso era o bastante para definir o que aconteceria comigo: Enlouquecer de vez (ou algo pior), ou reunir forças para dar mais uma volta por cima.
Já tinha conseguido antes, poderia conseguir de novo!
E a primeira coisa que entendi, foi que o medo de ficar sozinha só pode te machucar se você deixar!
Cada um de nós vem sozinho para essa existência, e cada um de nós vai sair sozinho dela. Ter amigos e amor é essencial, mas nada nessa vida é mais importante que a sua paz e bem estar.
Alimentar o medo, vivendo sempre no futuro, imaginando que só pode ser feliz se tiver alguém, e querendo manter as pessoas na sua vida para sempre, é a receita para o fracasso pessoal.
Temos medo da solidão porque depositamos nos outros a responsabilidade de fazer com que fiquemos bem. Mas essa responsabilidade é única e individualmente NOSSA!
As vezes você não gosta do outro, só da companhia dele. Gosta da sensação de não estar sozinha – ou até mesmo de achar que ele te completa.
Ninguém pode ficar bem por você. Ninguém pode ser responsável por te fazer feliz. Ninguém vai ficar na sua vida para sempre. Não somos fisicamente eternos.
Estamos todos interligados de alguma forma, mas é você que precisa se fazer feliz. Precisa aprender a não esperar nada de ninguém, a não tentar controlar a vida dos outros, a cuidar mais de si mesmo.
Quando algo assim acontece, você tem duas opções: Entender, aprender, e evoluir; ou se afundar no mar das lamentações.
A segunda opção não vai te levar a lugar algum, e felizmente consegui entender isso – muitas pessoas não têm a mesma chance.
Percebi que precisava me agarrar em algo que fosse me fazer bem. Eu precisava de um motivo para perder o medo. E se você está lendo este artigo, talvez você precise também.
Abandone o Medo de ficar Sozinha!
Eu só tinha a minha companhia – essa era certeza que não me abandonaria nunca! 😀
Então podia fazer duas coisas: Continuar buscando alguém para preencher meu vazio (e correr o mesmo risco de ficar só e frustrada, futuramente), ou aprender sobre o lado bom de estar sozinha.
Fiquei com a segunda opção, e vou te passar alguns pontos que funcionaram para me ajudar nessa jornada:
#01 – Proibido alimentar a depressão!
Nosso corpo produz algumas substâncias químicas que influenciam nosso humor. Já notou a diferença entre ouvir um sertanejo sofrência e uma música eletrônica?
Músicas tristes fazem seu corpo produzir substâncias que te deixam pra baixo, enquanto as músicas que levantam seu astral te ajudam a liberar substâncias de bem estar.
Então pare de alimentar a tristeza! Fuja de filmes tristes, músicas de lamentação, sites e redes sociais de frases depressivas… Foge!
Alimenta tua mente com coisas que elevem teu astral.
Assista filmes e canais de humor, procure documentários de pessoas que conseguiram sucesso na vida, coloca uma música que te anima, dança! Você vai perceber a diferença na hora!
#02 – Escolha um objetivo de vida, e foque nisso
Encontre uma coisa que você gosta, que seria importante para sua vida, e trace meios de conseguir realizar isso. Todos os dias tenha uma atividade, por menor que seja, que te deixe mais perto de conquistar seu objetivo.
Pode ser viajar para vários lugares, por exemplo. Então você escolhe os lugares, planeja o roteiro, analisa quanto precisa economizar e/ou pensa em como ter uma renda extra pra isso.
Aprenda sobre a cultura dos locais, monte um mural de fotos, mergulhe no projeto!
#03 – Ocupe sua mente com algo que te faça bem
Mente vazia é um perigo.
No seu tempo ocioso, ao invés de ficar alimentando pensamentos negativos, faça algo produtivo. Encontre algo que te dê prazer, qualquer atividade. Pode ser artesanato, fazer um curso, desenhar/pintar/bordar, ler…
Trate de deixar sua mente ocupada com coisas que gosta, e não terá tempo para coisas negativas. Na época, eu comecei a estudar inglês.
#04 – Preencha o seu vazio interior
As vezes o que te falta não é o amor de alguém, não é nem mesmo o seu amor próprio, é apenas o ato de contribuir com algo, de se sentir útil ao mundo.
Já pensou em encontrar sua missão de vida? Ou talvez apenas uma forma de contribuir fazendo o bem?
Faça um site/página para ajudar pessoas com seu conhecimento; voluntarie-se em uma ONG; ajude uma Instituição; faça Campanhas solidárias; crie um grupo de apoio…
Encontre um jeito de poder ajudar outras pessoas com os seus talentos, conhecimentos, ou experiência de vida. Tem muita gente que adoraria receber a sua ajuda!
Faça o bem. 😊
#05 – Escolha algo que goste, e encontre pessoas que gostam disso
Com certeza existe algo que você gosta! Algum tema (como moda/maquiagem/culinária), atividade, hobby, estilo musical, artista, livros…
Escolha algo que te dá prazer, e procure pessoas que gostam disso também.
Existem grupos no Facebook, e algumas pessoas criam grupos no WhatsApp e divulgam em comentários de vídeos relacionados no YouTube, ou outras redes sociais.
Se não encontrar, crie você um grupo e convide pessoas que gostam! Vai ser legal conhecer pessoas com algo em comum!
#06 – Procure ajuda profissional!
O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma organização de apoio emocional e prevenção do suicídio, e ajuda de forma voluntária e gratuita, todas as pessoas que precisam conversar, de forma anônima, por telefone, email, e chat – 24 horas, todos os dias.
Se você quer desabafar e não tem ninguém para te ouvir, ou você não quer falar porque não quer ser julgada, enfim… O CVV pode te ajudar.
Você pode entrar em contato quantas vezes quiser, e conversar à vontade sobre o que quiser. Ninguém vai coletar seus dados (nem mesmo seu nome), e a conversa fica em total sigilo.
Ligue 188 ou 141, ou visite o site deles: www.cvv.org.br
E se você tem percebido que não anda bem, que está mais triste que feliz, que precisa de ajuda, procure! Muito pode ser resolvido através de auxílio profissional.
Fazer terapia, ou mesmo ter que tomar remédios, não te faz menor nem pior que ninguém! Sua vida vale mais que qualquer preconceito ou orgulho!
Por favor, não hesite em procurar ajuda quando perceber que está difícil lidar com sua dor sozinha. Cogite, pelo menos, entrar em contato com o CVV.
#Outras dicas:
- Escreva (na época eu criei um Instagram de frases, onde conseguia desabafar o que sentia);
- Medite (o canal Clube de Meditação no YouTube tem ótimos sons relaxantes para você ouvir até dormir);
- Adote um animal de estimação (você vai sentir hormônios de bem estar);
- Faça alguma atividade física e melhore sua alimentação (seu corpo vai liberar hormônios de bem estar);
- Saia para novos lugares, sozinha mesmo! – até lugares diferentes dos que você frequenta, e conheça pessoas – sem querer se apegar a elas! Novas pessoas trazem novas experiências e aprendizados para sua vida!
Quando você está sozinha, é possível aprender mais sobre você. Aprenda a gostar da sua companhia, ao invés de fugir dela!
Estamos em uma era onde a felicidade é esfregada na nossa cara o tempo inteiro. Onde as pessoas estão carentes por atenção, e fazem qualquer coisa para conseguir isso.
Não entre nessa onda. Não abandone a si mesma!
Não tenha medo de ficar sozinha!
Enfrente os seus medos! Você é mais forte que eles!
Questione o que sua mente te diz. Sua mente não é você! Não precisa escutar como verdade tudo que ela te fala!
E sobre apego? Bom… Apego nunca é saudável, e sempre traz sofrimento.
As pessoas vão te decepcionar! E isso acontece porque depositamos expectativas demais, mas o outro nem sempre vai reagir como você espera!
Somos diferentes, pensamos diferente, temos objetivos diferentes. Encontrar pessoas que tenham os mesmos objetivos que você pode te ajudar a amenizar isso.
Não se apegue às pessoas, pois elas têm o direito de ir e vir. Elas são livres, não são sua propriedade.
A vida está aí, repleta de oportunidades para você fazer amigos e conhecer novas pessoas. Aprenda a extrair o melhor de quem aparece na sua vida, e deixe-o livre para ir.
As vezes a pessoa continuará te amando e desejando o seu bem à distância.
Não é preciso estar perto, para estar junto. Nem todos vêm para ficar. Alguns passarão na sua vida apenas para te ensinar, ficarão só o tempo necessário, e está tudo bem.
Apenas garanta que quando essas pessoas vierem para te ensinar, você esteja atenta para aprender.
Lembre-se: “Você não pode controlar o que as pessoas fazem com você, mas pode decidir como reagir a isso”.
E se você quer encontrar um amor para COMPARTILHAR com a sua alegria pessoal, já sabe a minha dica né? Clica aí e lê: Como encontrar um Amor para sua vida.
Um beijo, sua linda! :*
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